(Carlos Drummond de Andrade)
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Sol e lua
Pra que luzes vindas dos postes, se temos sol e lua?
Papagaios, pipas e pandorgas,
Sem cerol, cabresto ou linha,
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Lorca
Quem são os imbecis, lacaios de Franco?
Quem são os idiotas com ridículos chapéus?
O medo assombrado de quem teme a arma da palavra é imensurável.
Do outro lado, vejo um homem destemido, declamando seu último poema
EM VIDA!
Ao contrário do que ele sugeriu à lua, ele não foge
Ergue o braço em sinal de eterna luta!
Quem é Franco?
Quantos somos Lorca?
(Recife, 12/082016)

Quem são os idiotas com ridículos chapéus?
O medo assombrado de quem teme a arma da palavra é imensurável.
Do outro lado, vejo um homem destemido, declamando seu último poema
EM VIDA!
Ao contrário do que ele sugeriu à lua, ele não foge
Ergue o braço em sinal de eterna luta!
Quem é Franco?
Quantos somos Lorca?
(Recife, 12/082016)

“Mariana,
Que é o homem sem liberdade?
Sem essa luz harmoniosa e fixa que se sente por dentro?
Como poderia te querer não sendo livre, diz-me?
Como te dar este firme coração se não é meu? Não temas;
Como te dar este firme coração, se não é meu?”
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